terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Meu Primeiro Livro.

Olá pessoal, tudo bem? (˘˘)




Como eu havia prometido, trago novidades!

Hoje vim falar um pouco sobre meu PRIMEIRÍSSIMO livro “Convite à Poesia”, da Editora Feles, e da minha história com o mundo das letras.




É quase como se uma parte de mim fosse multiplicada e distribuída para as pessoas apreciarem.
Ser escritora é um sonho muito antigo meu. Já ouviram que antes de morrer, você precisa escrever
um livro, plantar uma árvore e ter um filho?
Se cachorro contar como filho, eu já fiz as três coisas (◡‿◡✿)




A minha relação com os livros sempre foi conflitante
(as vezes eu leio sem parar e, de repente, fico meses sem ler. Vai entender!),
mas eu lembro que o primeiro livro que me fez amar o mundo das letras foi
TCHAU!” de Lygia Bojunga.

Ele é um livro fino e com pequenos contos gostosos de se ler, ele foi
um presente da minha prima Bruna. 

Eu tinha 9 ou 10 anos (atualmente tenho 21 anos e 4 meses, precisamente)
, estávamos em uma festa na piscina do prédio dela e eu
estava muito triste por não ter um maiô para brincar com as outras crianças,
então ela me levou ao apartamento e me emprestou um biquíni e,
para eu parar de chorar, ela me deu esse livro e me disse que era muito especial
(o livro tem uma bonita dedicatória para ela). 
Mal ela sabe o amor que despertou em mim.
Nunca encontrei o momento certo para agradecê-la apropriadamente.
Assim que eu cheguei em casa, devorei o livro em uma tarde e eu queria mais daquela sensação
gostosa que a leitura nos proporciona.

Eu sempre juntei meus trocados de dinheiro do lanche…
Pedi para o meu avô me levar à uma livraria e, bem inocente, pedi para a atendente
como se eu fosse a leitora mais experiente do mundo
“Veja-me um livro de ficção científica”.

Até hoje eu imagino o quão engraçada foi aquela cena pra pobre mulher. 
Bom, a atendente, com todo seu profissionalismo, entrou no depósito e me veio com o título juveni
l “A Ilha do Tempo Perdido” de Silvana Gandolfi.
Li as primeiras 5 páginas e larguei o livro em algum canto,
muito frustrada por não ter sentido a mesma sensação.



Outros livros vieram e se foram...

Outro que me marcou bastante foi “O mistério de feiurinha” de
Pedro Bandeira, presente de minha Tia Vera. Entretanto, nenhum me fez sentir a sensação. 
Aos 11 anos, em uma quente tarde, faltou luz. Sem a televisão
por perto e com a mente fechada para o mundo das bonecas
(pois me considerava velha demais para elas, ledo engano...),
busquei o tal livro de Silvana Gandolfi.

Talvez o alaranjado calor daquela tarde somado a capa do livro, de mesma cor,
sejam as maiores influências da minha cor preferida (laranja).
Obriguei-me a lê-lo, afinal, era a única coisa que tinha pra fazer e
me custara um dinheiro (uma fortuna, pra mim, na época)
que eu poderia ter gastado com outras coisas
(na época eu desenvolvia meu gosto pelo colecionismo de mangás). 
Depois do primeiro capítulo lendo, eu submergi no mundo mágico o qual o livro
nos apresenta e, todas as tardes eu o lia com uma voracidade,
sempre tentando manter o controle para não acabá-lo rápido demais pois queria aproveitá-lo.

O mundo tinha um ar diferente e eu queria falar com alguém sobre isso,
mas não havia sequer uma alma que compreendesse essa sensação
(que mais tarde foi traduzida em uma poesia presente em meu livro).
Um dia ele chegou ao fim.
A sensação boa abriu espaço para uma sensação de vazio, no entanto, naquele dia
eu decidi que queria proporcionar nas pessoas aquela sensação boa, certa animação subjetiva
como se houvesse uma sambista dançando freneticamente em seu coração. 
Daí por diante, comecei escrevendo histórias, poesias nos
meus diários, mas demorou para que tomassem forma e significado.
As poesias surgiram como uma fuga, pois depois
dos meus 11 anos muitas coisas começaram a acontecer na minha vida,
tudo se passou de forma triste, raivosa, apressada e conturbada.

Talvez pelo fato de ser o início da adolescência, talvez
pelas coisas que aconteceram em particular e como acabaram me afetando.
Sei que muitas vezes pensei em me matar. Com 11 anos.
As vezes eu queria voltar no passado e abraçar essa jovem que,
talvez em uma realidade paralela, tenha feito alguma besteira…




Enfim.Busquei escrever as famosas fanfics, das quais me orgulho
dizer que eu tinha muitos fãs e leitores fiéis,
mas o tempo passou e eu queria mais, mas não sabia como ir atrás.
Não sabia dos recursos necessários ou de onde começar. No entanto, queria desesperadamente algo material, o qual ficasse registrado,  mas antes,
eu precisava compartilhar tudo o que eu produzira durante
esse processo de auto-conhecimento, evolução e superação. 

Foi aí que surgiu o compilado de poesias e histórias que vos trago nos meus dois primeiros livros
(ainda estou trabalhando o segundo, que será voltado para histórias e contos).
Meu objetivo é finalizar essa etapa inicial do sonho, na qual eu encaro o olhar pessimista da
Gabriela do passado e digo pra ela que seu trabalho foi divulgado e reconhecido.
Que a vida não é o monstro que ela achava que seria. 




A segunda etapa acontecerá a partir do terceiro livro (o qual nem comecei mas já quero), 
onde eu me proponho a escrever novas histórias
e poesias com uma visão mais atualizada sobre o mundo. 
Enfim, todo esse lero foi pra dizer que meu livro está pronto.
Que dei um passo em direção a essa realização pessoal.
Agradeço de coração pela colaboração da Editora Feles, que teve toda a paciência do mundo para com essa escritora novata.

Quero, ainda, dizer que estou muito feliz e queria compartilhar com vocês esses sentimentos
e que agradeço todo o apoio daqueles que leem meu blog. (▰˘◡˘▰)

Se você é de Belém, espero você no dia 28/02 às 18:00
na livraria FoxVideo para esse encontro tão especial para mim.
Se você é de outra parte do Brasil, pode dar apôio
a este projeto pela loja online da Editora: Clique aqui para acessar o site da Editora.

PS: se você reparou que esse post está em um formato completamente desregulado e fora do meu habitual padrão, eu gostaria de dizer que foi por causa do Google Docs. Normalmente escrevo as coisas direto no blog, como esse texto eu havia escrito no Google Docs e depois repassei pra cá, saiu assim. Tudo doido.

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